5° edição do Festival de Poesia Encenada de Quirinópolis

Cooperativa de Ensino de Quirinópolis 2019 - atores premiados
Poema: A Dor Só Dói se Você Der Bola pra Ela
"Em 2019, ao recebermos o convite para participarmos da 5° edição do Festival de Poesia Encenada de Quirinópolis, partimos em busca de algo que seria marcante para os alunos atuantes, algo que fosse da nossa terra.
E como um passe de mágica , tivemos o privilégio de ter em nossas mãos, um exemplar ( uma verdadeira joia) da Dalva.
Entre tantas poesias, "A Dor Só Dói se Você Der Bola pra Ela", foi a escolhida para representar nossa escola.
Uma obra que prendeu a atenção do público, através de um texto envolvente, reflexivo e que nos remete à superação, nos rendendo a premiação de 1° lugar na categoria de melhor ator, ao aluno Luiz Felipe que , acompanhado das alunas Ariele e Dóris, se dedicaram e mergulharam profundamente, expressando através de suas artes, o dom divino de Dalva.
Dalva, somos muito gratos à você, por florir o solo da poesia em nossa cidade, despertando talentos, interesse pela leitura e o incentivo a transformar dores e alegria em arte.
Cooperativa de Ensino de Quirinópolis, abril de 2023.”

Livro: Quarenta e Seis Outonos e Um Rouxinol
Octavio Paz, escritor mexicano, nos diz que a poesia é a forma natural da convivência entre os homens. Considerando os desejos dos homens “de buscar a identidade da natureza humana na multiplicidade de signos”. Ou, como ele mesmo diz:
“Palavras? Sim. De ar e perdidas no ar.
Deixa que eu me perca entre palavras, deixa que eu seja o ar entre esses lábios”
Dalva nos aponta, neste livro, como o binômio perder e achar podem ser ricas veredas de suas trajetórias de vida. Sua infância, seus professores, seus pais, o regime militar nos idos anos 60, o que convencionamos chamar de “os anos de chumbo”, no Brasil, a imigração para os Estados Unidos… Tudo isso fazendo parte das profundas transformações e metamorfoses que esses temas ou temáticas reverberaram em sua alma de menina, acrescida dos caminhos a ela inerentes e fecundamente vividos.
Dalva também nos indica seu universo denso, particularizado, detalhista, lírico e poético, como convém a uma goiana, brasileira, imigrante, acima de tudo, mulher, mãe, como que a evidenciar suas páginas repletas de fatos, anotações, reminiscências e memórias.
Portanto, se o Outono se caracteriza por ser a estação em que as folhas caem, certamente, aqui, Dalva canta todas as estações pelas quais passou e, assim, como faz alusão ao rouxinol, canta as belezas e os encantamentos de todas elas. É o que nos propõe neste belo livro que os convido a apreciar, – fruto de uma sensibilidade de escrita e, igualmente, de intensas lembranças.
Uma boa leitura é o que desejo a todos vocês.
Dr. Crispim A. Campos
Lançamento do Livro: Quarenta e Seis Outonos e Um Rouxinol

Dalva autografa para sua mãe, protagonista de tantas de suas histórias. O carinho de filha para mãe em forma de poesia.

Dalva com as ex professoras Dona Neida Terezinha Ribeiro e Dona Idésia Nunes, e a certeza dos rastros indeléveis que deixaram em seu caminho

Dalva e sua família, árvore que vai estendendo seus galhos.

Dalva autografa para sua mãe, protagonista de tantas de suas histórias. O carinho de filha para mãe em forma de poesia.